Alfred Hitchcock

Alfred Hitchcock (13/8/1899 – 29/4/1980) é um dos cineastas mais celebrados no mundo e o meu favorito. Além da sua criatividade tipicamente leonina, a temática da maioria dos seus filmes gira em torno do suspense, do terror e do mistério. Nasceu durante uma conjunção de Júpiter com a Lua em Escorpião, traço típico da aproximação psíquica com o oculto e com as profundezas mais densas da alma. Esta conjunção também revela a origem de seu interesse pela psicanálise freudiana e os distúrbios de seus principais personagens como Norman Bates e Marnie. A maldade, as almas atormentadas também estão presentes em seus filmes, que nunca exibiam superficialidades leves e agradáveis.

Mercúrio em Virgem o ajudou nos detalhes fascinantes de sua obra que são reverenciados até hoje pelos cineastas contemporâneos como a cena da cortina do banheiro em Psicose ou as várias situações testemunhadas pelo protagonista de Janela Indiscreta. Estes detalhes inesquecíveis enriqueceram seus filmes e enredos que prendem nossa respiração diante das telas durante o desenrolar das cenas tensas.

A cereja do bolo fica por conta da oposição entre Plutão em Gêmeos e Saturno em Sagitário: desde sua adolescência, se interessava pelo mundo do crime, frequentava museus da Scotland Yard e assistia a julgamentos. Afirmou em uma ocasião que “Eu me sentia aterrorizado pela polícia, pelos jesuítas e pelas punições, mas essas são as raízes do meu trabalho”. Em paralelo a uma criação severa principalmente por parte de seu pai, a oposição tensa Plutão e Saturno significou para ele a fatalidade do “crime e castigo”, que ele desenvolveu com maestria em seu trabalho. Saturno em Sagitário demanda o entendimento da justiça implacável, seja divina ou humana, e a oposição de Plutão em Gêmeos representa o poder destrutivo inexorável da mente humana que desafia a lei e a ordem.

 



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