“O Astrólogo perdeu a Intuição.”

 

O Astrólogo perdeu a Intuição.”



Hoje é Revolução Solar do mestre Amit Goswami, PhD em Física Nuclear, que descobriu o elo entre a teoria quântica e a espiritualidade de forma escorpiônica, ou seja, aprofundando-se em suas próprias crises existenciais vindas das profundezas do inconsciente, transformando-o em um dos ícones da pesquisa e da literatura que revelam estes paralelos entre Física Quântica e a Espiritualidade.

Ouvi a frase-título deste artigo conversando com ele sobre o que ele pensava sobre a Astrologia, em um dos cursos que tive o privilégio de assistir em 2013. Hoje percebi, perplexa, que já se passaram 9 anos, mas continua sendo uma das frases que sempre vem à minha memória, principalmente, quando observo sua verdade incontestável em uma boa parte dos astrólogos de hoje. Muitos de vocês enviaram-me textos, vídeos e posts de vários destes 'profissionais' nestes últimos tempos de disputa eleitoral, que mais pareciam odes aos políticos de estimação do que análises sérias de fato. Qualquer astrólogo experiente, se olhasse minuciosamente para os trânsitos sobre os mapas dos candidatos em questão, veria prós e contras, desafios e expansão de possibilidades, pois assim são os ciclos planetários. Mas, o que esperar de alguém que, desde a primeira cirurgia do presidente em exercício no começo de 2019, afirmava que o mesmo não sairia vivo do hospital? O que esperar de outra 'profeta' que, categoricamente, afirmou que o candidato iria ser reeleito, pois Júpiter estava fazendo conjunção ao seu Sol e, portanto, “Deus” iria assegurar a manutenção de seu cargo? E eu tentando explicar que isto não é Astrologia?

Por isto que a frase do mestre Goswami sempre está na minha mente. Intuição é um termo usado de forma genérica, mas eu gostaria de explicar o que ele queria dizer de acordo com o entendimento da teoria quântica.

A intuição ou o intelecto supramental é a nossa “chave” de acesso aos arquétipos. Platão já havia entendido os arquétipos como padrões ou modelos e, mais recentemente, Jung compreendeu-os também como modelos do inconsciente, conectados com o mundo manifesto ou consciente por meio da sincronicidade.

A Astrologia nada mais é do que a tradução destes arquétipos e seu entrelaçamento com a nossa personalidade. Por isto que ela é fundamental para o famoso autoconhecimento. Convenhamos que conhecer a si mesmo é muito mais complexo do que adivinhar quem vai ganhar uma loteria ou uma eleição! Conectar-se com nossos arquétipos pessoais é conectar-se com o divino dentro de nós, nossa essência e propósito de vida. Fiz alguns vídeos sobre a ética do astrólogo no meu canal Youtube Templo de Minerva que, obviamente, não provoca a curiosidade da maioria, cujo interesse é exclusivamente o mundo materialista, ou seja, quem vai ganhar as eleições ou qual será o astro que vai reger 2023. Lembro que o Sol foi regente do ano 2020 e, os astrólogos deterministas e materialistas afirmaram que seria um ano “próspero e feliz”. Cientistas como Amit Goswami, psicólogos como Carl Gustav Jung, e filósofos como Kocku Von Stuckrad ou Richard Tarnas carregam o estandarte de defensores e estudiosos da Astrologia em detrimento dos 'astrólogos' destituídos de intuição, de ética e desconectados do divino. A Astrologia é uma ciência quântica, portanto está diretamente ligada à nossa alma, essência e ao divino. Quando somos éticos diante deste conhecimento, respeitamos a transcendência e não brincamos de adivinhações.

E como a Humanidade precisa desta união com o divino nos dias de hoje! A teoria da incerteza, proveniente dos estudos de natureza quântica, nunca esteve tão evidente nos dias atuais. Infelizmente, o ser humano ainda busca um suporte eXotérico, ou seja, algum salvador, guru ou uma verdade absoluta para poder sobreviver. Se optasse pelo caminho eSotérico, entenderia que todas as verdades estão em sua essência que precisa ser revitalizada a partir da reconexão com seus arquétipos. Somente assim, ele irá encontrar um significado superior para sua vida e tornar-se independente do determinismo ou dos comandos alheios à sua autoria existencial. No Ativismo Quântico, quem escolhe é o observador consciente de seus valores arquetípicos e, aquele que conhece seu mapa astrológico também conhece as possibilidades que os arquétipos oferecem. Esta é a liberdade mais sublime que um indivíduo pode experienciar.

Portanto, esta é a minha homenagem a um dos maiores mestres que tive a honra de conhecer, o professor Amit Goswami. Seus ensinamentos eternos não são apenas para alimentar nosso intelecto, mas também como exemplo a outros cientistas e acadêmicos que não são capazes de ver além da matéria, pois estão muito apegados à sua arrogância. Todos os profissionais, inclusive astrólogos, podem se servir da ética quântica para abandonar as correntes do determinismo. Afinal, a escolha consciente é uma realidade que precisa ser difundida nestes tempos aflitivos.


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